A Paraíba cria espaços literários, incentiva à leitura, fortalece o diálogo cultural e combate a ignorância e intolerância através das feiras literárias

A Paraíba cria espaços literários, incentiva à leitura, fortalece o diálogo cultural e combate a ignorância e intolerância através das feiras literárias

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Literatura é resistência, é um ato de coragem, de liberdade, ler é encontrar um mundo e encontrar-se. Literatura veste a nossa alma de sonhos, nos arma contra a ignorância e nos protege da intolerância.
Recentemente da revista Super Interessante trouxe um texto atestando que o Brasil é o terceiro país mais ignorante do mundo. A pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, em sua quarta edição, mostrou que o brasileiro lê em média 2,43 livros por ano, e que 30% da população nunca comprou um livro.
No Estado da Paraíba, da Capital ao interior, essa realidade vem sendo alterada, cidades estão encontrando espaço para cultivar livros, praticar o ato de ler, abraçar a literatura, criando novos leitores, incentivando novos escritores e promovendo o diálogo literário através de encontros e feiras literárias.Há quase dez anos, lá na cidade Boqueirão, uma história tinha a sua “hora de estrela”, nascia a FLIBO, Feira Literário de Boqueirão, um dos primeiros eventos literários da Paraíba, ao que tive notícia.
Mais tarde outros eventos começaram a despontar no horizonte da Cultura e das Letras do Estado da Paraíba, como o Agosto das Letras, realizado na cidade de João Pessoa, evento ao qual tiver oportunidade de participar e conhecer o escritor Fabrício Carpinejar, em uma das suas edições.
De lá pra cá muitas outras feiras nasceram na Paraíba: FLIBARRA, em Barra de São Miguel; FLIPOCINHOS, na cidade Pocinhos; FELIPI, em Piancó; FLIVALE, no Vale do Mamanguape; FLIMA, em Mão Dágua; FLIT, na cidade do Conde; FELITA, em Itabaina; FLIC, em Campina Grande; FLIMON, na cidade de Monteiro; e a Semana Literária do município de Gurjão.
Outras cidades, como o município de São Mamede, que pelo segundo ano promove o Projeto de Leitura São Mamede Lê, e Santa Luzia que se preparar para realizar uma feira no próximo ano no mês de junho, estão cultivando momentos e espaços para leitura, discussão literária e contato com livros, autores e leitores.
Acredito que num futuro bem próximo outras feiras deverão nascer em outras cidades, sendo esta uma tendência que vem se afirmando no Estado, formando um coletivo de novos leitores, promovendo melhor a cultura do Estado e melhorando os índices de Educação.

Texto de Ronaldo Magella / @ronaldomagella