Uma palavra com Bruno Gaudêncio

postado em: Blog | 0

“Tomei gosto pela palavra”: Foi com essa expressão que o escritor Bruno Gaudêncio iniciou sua conversa com um grupo de alunos das escolas públicas CEAI Dr. João Pereira de Assis e E.E.E. Fundamental de Aplicação.

O encontro ocorreu na última terça-feira (06/10/2020) por meio da plataforma Google Meet e fez parte das atividades desenvolvidas pelo Repórter Literário, projeto criado pela Feira Literária de Campina Grande (FLIC) em parceria com o “Anti-horário”, um projeto de extensão do curso de Jornalismo da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

Na roda de conversa, o escritor Bruno Gaudêncio relatou que desde cedo tinha gosto pelas palavras e afinidade com os livros. Ele salientou também que, em algum momento de sua infância, lia apostilas de seus primos mais velhos, e na sua adolescência já tinha o desejo de levar a escrita como profissão.

Para os estudantes, a roda de conversa foi de muito proveito, pois todos interagiram agradavelmente, fazendo suas reflexões e contribuições sobre o universo literário explicado por Bruno Gaudêncio, além de receberem conselhos do escritor. Como por exemplo, a aluna Willita Pereira da Silva, que questionou quais os conselhos que o escritor daria para quem quer seguir os seus passos. Ele respondeu com muito entusiasmo e sinceridade, ao dizer que os primeiros passos para a escrita são a leitura e a dedicação.

Bruno esclareceu que não tem escrito sobre os assuntos polêmicos atuais, como a política e o cancelamento nas redes sociais, e que ele mesmo já sofreu com a cultura do cancelamento há alguns anos. Atualmente, tem se dedicado à escrita de uma história trágica chamada “Violeta e Margarida “e pretende convertê-la em uma peça teatral.

No decorrer da conversa, ele destacou que se sente angustiado com a falta de leitura no país e que participa de alguns projetos cujo objetivo é levar livros para pessoas que não têm acesso a tal material. Ao final do bate-papo, a professora Nágida Silva prestou seus agradecimentos ao escritor Bruno Gaudêncio e ao projeto Repórter Literário, desenvolvido pela FLIC, por proporcionar aos alunos tal experiência.

Notícia de Thayse Fernandes.